[Resenha] Lago das sanguessugas - Desventuras em série - Daniel Handler/Lemony Snicket

Título: Desventuras em Série - O Lago das Sanguessugas

Autor: Lemony Snicket Editora: Seguinte Páginas: 192 Ano: 2001 Onde comprar: Amazon

"Caro leitor,
Se você ainda não leu nada sobre os órfãos Baudelaire, é preciso que antes mesmo de começar a primeira frase deste livro fique sabendo o seguinte: Violet, Klaus e Sunny são legais e superinteligentes, mas a vida deles, lamento dizer, está repleta de má sorte e infelicidade. Todas as histórias sobre essas três crianças são uma tristeza e uma verdadeira desgraça, e a que você tem nas mãos talvez seja a pior de todas. Se você não tem estômago para engolir uma história que inclui um furacão, uma invenção para sinalizar pedidos de socorro, sanguessugas famintas, caldo frio de pepinos, um horrendo vilão e uma boneca chamada Perfeita Fortuna, é provável que se desespere ao ler este livro. Continuarei a registrar essas histórias trágicas, pois é o que sei fazer. Cabe a você, no entanto, decidir se verdadeiramente será capaz de suportar esta história de horrores.


Respeitosamente,
Lemony Snicket"

O terceiro volume da saga dos irmãos Baudelaire continua a descrever a infelicidade de seguir esses pobres órfãos. Os irmãos foram procurar um novo tutor novamente. Desta vez, eles vão morar com a viúva tia Josephine. Tia Josephine é loucamente apaixonada pela gramática. Embora sua intenção original seja muito forte, ela tem medo de quase tudo, inclusive das coisas cotidianas, como responder Telefone (ela basicamente tem medo da vida). Mesmo com todos esses medos, ainda vive em uma casa no topo de uma colina, mais especificamente na beira de um penhasco. Em uma cidade portuária, a casa está caindo aos pedaços, mas há uma biblioteca nela. Durante a viagem à aldeia para comprar suprimentos, eles conheceram o capitão Sham, que na verdade se tornou o conde Olaf , novamente com um novo traje. Os irmãos Baudelaire tentaram revelar a verdadeira identidade do capitão a todos, mas também falharam.

O conde Olaf propôs outro plano maligno para ele: a cada livro mais absurdamente crueis , como sempre, as crianças estão sozinhas procurando uma maneira de se livrar dele.

A história é triste, mas o autor usou seus talentos para deixar os leitores curiosos do início ao fim, pois nos mostrou sua escrita rápida, simples e descontraída, enredo muito estruturado e um pouco de senso de humor irônico. O clima sombrio é mais leve.

Amei a história! Uma das minhas favoritas até o momento!

bjs